

AROMATERAPIA
Aromaterapia Integrativa
É a terapia que utiliza extratos hiper concentrados de plantas medicinais para tratar
questões físicas, comportamentais e psico-emocionais. Ou seja, atua em dores físicas, problemas respiratórios, questões emocionais e psicológicas, auxilia em tratamentos alopáticos, doenças crônicas, neurodegenerativas, entre outras.
A atuação integrativa está associada ao estudo da Psicossomática, Medicina Tradicional Chinesa e Medicina Ayurvédica, relacionando manifestações físicas com pontos do corpo, mente, comportamento, emoção e vibração.
Cada componente, em contato com a pele é absorvido pelo sangue e atua diretamente no sistema límbico - hipocampo, hipotálamo e amígdalas - promovendo as mudanças necessárias para uma vida saudável e em desenvolvimento pessoal.

História da Aromaterapia
Os primeiros registros da utilização da prática de aromaterapia vem do antigo Egito.
Os extratos eram utilizados por governadores, reis e altos sacerdotes. O propósito era trazer a energia de determinado Deus para um momento específico, com objetivo de desenvolvimento terapêutico, medicinal e espiritual.
No templo de Edfu/Horus (O Olho que Tudo Vê) , os altos sacerdotes utilizavam os óleos essenciais para estudar o mistério da vida, a expansão da consciência, a medicina e perfumaria terapêutica a partir deles. O laboratório do templo marca em suas paredes mais de 200 receitas de utilização desses extratos.
O estudo também estavam relacionados com a ciência dos astros.
No túmulo de Tutankamon foram encontrados mais de 50 vasos de aproximadamente 1L cada de óleos de Mirra, Sândalo, Olíbano. Uma relíquia que auxiliava na consciência pós vida e durante a passagem.
Independente de religiões, há registro de que Jesus Cristo utilizava os óleos essenciais para tratar enfermos, utilizou em seus discípulos e recebeu tratamento com os extratos também. Na Bíblia são citados mais de 160 vezes a utilização de óleos essenciais. Na Índia antiga, a utilização dos extratos dia se deu na forma de perfume, mesclando óleos essenciais, tendo maior foco na prosperidade e amor. Hoje os perfumes são direcionados também aos chakras e doshas.
A aromaterapia é um conhecimento milenar, porém durante a inquisição Papal, as mulheres que detinham o conhecimento da utilização dos extratos e plantas para tratamento da família e comunidade foram queimadas como bruxas, afinal eram uma ameaça aos médicos tradicionais que estavam surgindo na época. Nesse período, toda mulher que fosse pega com camomila ou óleos essenciais era condenada. O conhecimento da aromaterapia começou a ter seu retorno por volta de 1900 quando perfumistas botânicos notaram a ação terapêutica das composições. A partir de então iniciaram pesquisas, estudos, resgatando esse conhecimento ancestral.
Nomes atuais da área:
Em 1937 foi criado o termo aromathérapie na França por René-Maurice Gattefossé, que é conhecido como o pai da aromaterapia.
Com Jean Valnet, cirurgião militar francês, que utilizava os óleos essenciais em soldados durante a segunda guerra, a aromaterapia começou a ter maior destaque.
Margaret Maury criou o método que utilizo hoje, realizando formulações específicas e de forma integrativa, para cada indivíduo, olhando as necessidades, singularidades e estética. Outro grande nome da aromaterapia atual é o pesquisador Robert Tisserand que publicou diversos livros sobre a utilização e segurança no uso dos óleos essenciais.
Gabriel Mojay, um dos primeiros a trabalhar a relação da aromaterapia com a MTC.
Lydia Bosson, que associou a aromaterapia com a medicina Ayurvédica.
Joni Loughran e Ruah Bull que publicaram livros sobre a atuação energética dos óleos essenciais.
Daiana Petry, naturóloga, aromaterapeuta, educadora e fundadora da escola de
aromaterapia no Brasil, Harmonie.
Desde a sua origem, a aromaterapia é considerada um recurso de transformação de questões físicas, emocionais, psicológicas, de consciência e espirituais.


